Diz a vida:
- Tens de lutar por aquilo que queres! Sem luta, nunca terás nada!
Acrescenta a vida:
- Mesmo que lutes por aquilo que queres, podes nunca chegar a alcançar, porque aquilo que pretendes, pode não te estar destinado, e assim, mesmo que lutes sem haver amanhã, não há qualquer hipótese, não está ao teu alcance.
Ainda a vida:
- Se aquilo que queres, for para ser teu, podes até nem lutar, porque se te está destinado, a ti pertencerá...
Ok, pelo sim, pelo não, continuo a lutar.
E tu, minha querida vida, tu decide-te, que andas um pouco baralhada!
Já estava escrito...
as cores do vento...
as marés da alma...
segunda-feira, 17 de julho de 2017
quarta-feira, 12 de julho de 2017
with(out) you
We'll shine like stars in the summer night,
we'll shine like stars over winter skies,
one heart, one hope, one love...
terça-feira, 11 de julho de 2017
Um conto
Não
era um lugar qualquer no mundo, numa qualquer época, era um império
em tempos de abundância, governado com mão pesada, regido por
regras rígidas e pensamento intransigente. Era um império de beleza
exuberante, construído em alicerces esculturais, onde as ruas
brilhavam de tanto ouro que ostentavam, mas onde as pessoas não
sorriam porque, apesar de terem tudo o que podiam ter, não tinham
tudo o que queriam.
Augusto
era tudo o que queria e o que tinha, um homem altivo de porte
emproado, com poder mas irresponsável e ganancioso. Sonhava em ser
maior, aquele ao qual todos se curvavam, que controlava a sua vida, a
dos outros e a de um império. Era filho do imperador, mas isso não
era o suficiente, ele queria sem qualquer adiamento, tudo aquilo que
tinha direito por sucessão. A
descrição de sua alteza, não pode deixar escapar, ao leitor mais
atento, a frustração e o trauma de uma infância desprovida de
atenção, negligenciado pela mãe e violentado pelo pai.
Com
a ajuda dos seus pretorianos, tão sedentos de poder como ele,
Augusto matou o seu pai, afinal tinha tido uma educação dura e com
a qual aprendera a não sentir qualquer tipo de piedade ou culpa
(culpa
esta, que se espelhou nos olhos já sem vida de seu pai, quando
expirou pela última vez).
Envenenou-o com o veneno que este lhe transmitira durante toda a sua
vida e governou o império com a mesma rigidez. Cego pela riqueza e
poder abandonou as suas responsabilidades, e as pessoas governadas
por ele, que outrora infelizes mas ricas, foram esquecidas nas ruas
sumptuosas [mas impregnadas] de pobreza, fome e pestilência.
A
situação tornou-se insustentável e a sede de mudança inevitável.
Enquanto Augusto se embriagava na sua própria vaidade (e,
para ser mais direta, em barris de vinho),
não se apercebia que se sussurravam palavras de conspiração, não
se apercebia das movimentações de revolta que se espalhavam pelos
becos escondidos. Os súbditos do império não queriam apenas o que
lhes fora arrancado, queriam igualmente a única coisa que sempre
lhes fora negada, a liberdade de expressão e a oportunidade de não
serem aquilo que lhes era imposto.
Apesar do desespero que lhes pautava o quotidiano e da insurgente coragem que brotava da sua vontade de transformação, nem todos estavam de acordo em se fazer algo para acabar com a maldade imperial. Havia os que não eram adeptos da mudança, fugiam dela como quem foge da morte, mesmo que esta fosse a provável consequência da sua inércia.
O medo (para não mencionar aquilo que assalta o pensamento até dos que pouco pensam, cobardia nua e crua) toldava-lhes a já pouca capacidade de sobrevivência e luta. Gerou-se um conflito dentro da revolta embrionária, corroendo por dentro algo que ainda não estava enraizado e cimentado. Formaram-se grupos, os que estavam a favor da queda do imperador e os que nada queriam fazer, julgando que, se nada fizessem, o regime cairia por si.
Apesar do desespero que lhes pautava o quotidiano e da insurgente coragem que brotava da sua vontade de transformação, nem todos estavam de acordo em se fazer algo para acabar com a maldade imperial. Havia os que não eram adeptos da mudança, fugiam dela como quem foge da morte, mesmo que esta fosse a provável consequência da sua inércia.
O medo (para não mencionar aquilo que assalta o pensamento até dos que pouco pensam, cobardia nua e crua) toldava-lhes a já pouca capacidade de sobrevivência e luta. Gerou-se um conflito dentro da revolta embrionária, corroendo por dentro algo que ainda não estava enraizado e cimentado. Formaram-se grupos, os que estavam a favor da queda do imperador e os que nada queriam fazer, julgando que, se nada fizessem, o regime cairia por si.
Os
constantes recuos e contratempos que adiavam a promessa de um império
justo fizeram crescer suspeitas de traição, mesmo estando Augusto
ofuscado com o seu próprio reflexo, foi despertado e alertado pelos
pretorianos, que aconselharam uma rápida intervenção. A defesa do
seu precioso império estava em marcha enquanto a vontade de o
derrubar (será
que nunca iria passar disso mesmo, de vontade?)
se equilibrava no gume de uma navalha.
Numa
manhã fria de outono, aqueles que planeavam a libertação, foram
torturados, mortos, esventrados e pendurados pelas ruas, lembrando
aos cobardes o seu destino se a coragem algum dia despontasse das
suas entranhas. Mas aquilo que ecoava pelo império, e
pela mente dos leitores,
era a frustração, não pelo que não tinha sido feito, mas pela
ausência de alguma vez terem tentado.
M.P.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Evenstar
This is not the end...
It is the beggining.
You cannot falter now
If you trust nothing else
Trust this -
Trust love.
The Lord Of The Rings
Colors of the wind
You think you own whatever land you land on
The Earth is just a dead thing you can claim
But I know every rock and tree and creature
Has a life, has a spirit, has a name
You think the only people who are people
Are the people who look and think like you
But if you walk the footsteps of a stranger
You'll learn things you never knew you never knew
Have you ever heard the wolf cry to the blue corn moon
Or asked the grinning bobcat why he grinned?
Can you sing with all the voices of the mountains?
Can you paint with all the colors of the wind?
Can you paint with all the colors of the wind?
Come run the hidden pine trails of the forest
Come taste the sunsweet berries of the Earth
Come roll in all the riches all around you
And for once, never wonder what they're worth
The rainstorm and the river are my brothers
The heron and the otter are my friends
And we are all connected to each other
In a circle, in a hoop that never ends
How high will the sycamore grow?
If you cut it down, then you'll never know
And you'll never hear the wolf cry to the blue corn moon
For whether we are white or copper skinned
We need to sing with all the voices of the mountains
We need to paint with all the colors of the wind
You can own the Earth and still
All you'll own is Earth until
You can paint with all the colors of the wind.
The Earth is just a dead thing you can claim
But I know every rock and tree and creature
Has a life, has a spirit, has a name
You think the only people who are people
Are the people who look and think like you
But if you walk the footsteps of a stranger
You'll learn things you never knew you never knew
Have you ever heard the wolf cry to the blue corn moon
Or asked the grinning bobcat why he grinned?
Can you sing with all the voices of the mountains?
Can you paint with all the colors of the wind?
Can you paint with all the colors of the wind?
Come run the hidden pine trails of the forest
Come taste the sunsweet berries of the Earth
Come roll in all the riches all around you
And for once, never wonder what they're worth
The rainstorm and the river are my brothers
The heron and the otter are my friends
And we are all connected to each other
In a circle, in a hoop that never ends
How high will the sycamore grow?
If you cut it down, then you'll never know
And you'll never hear the wolf cry to the blue corn moon
For whether we are white or copper skinned
We need to sing with all the voices of the mountains
We need to paint with all the colors of the wind
You can own the Earth and still
All you'll own is Earth until
You can paint with all the colors of the wind.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
E porque sinto um mar de saudades...
"Os ventos que às vezes tiram alguém que amamos,
são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado,
mas sim, amar o que nos foi dado.
Pois tudo aquilo que é realmente nosso,
nunca se vai para sempre..."
Bob Marley
são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado,
mas sim, amar o que nos foi dado.
Pois tudo aquilo que é realmente nosso,
nunca se vai para sempre..."
Bob Marley
domingo, 25 de novembro de 2012
i've been there
Conheço a sensação, um misto de sentimentos impossível de se explicar. Já o senti...
Um nó na garganta, um peso no peito. A vontade de não ver o que se sente.
Mas, infelizmente, ou felizmente, a vida mostra-nos sempre o outro lado.
Um nó na garganta, um peso no peito. A vontade de não ver o que se sente.
Mas, infelizmente, ou felizmente, a vida mostra-nos sempre o outro lado.
sábado, 24 de novembro de 2012
attraversiamo
”Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Fernando Pessoa
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Fernando Pessoa
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Amanhecer
Quando o sol nasceu
A lua ainda brilhava no céu,
E a luz do amanhecer
Dissipou o nevoeiro da minha alma.
O meu corpo,
Outrora entorpecido por pensamentos enclausurados ao passado,
Acordou da noite escura sem estrelas ou luar,
E sorveu o calor de um novo dia.
As incertezas permanecem,
Presas a uma corrente enferrujada pelas lágrimas.
Mas, um sentimento puro e verdadeiro,
Cimenta a esperança num futuro transparente, mas traído pela vida,
Numa felicidade roubada mas reavida.
M.P.
A lua ainda brilhava no céu,
E a luz do amanhecer
Dissipou o nevoeiro da minha alma.
O meu corpo,
Outrora entorpecido por pensamentos enclausurados ao passado,
Acordou da noite escura sem estrelas ou luar,
E sorveu o calor de um novo dia.
As incertezas permanecem,
Presas a uma corrente enferrujada pelas lágrimas.
Mas, um sentimento puro e verdadeiro,
Cimenta a esperança num futuro transparente, mas traído pela vida,
Numa felicidade roubada mas reavida.
M.P.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Vai e vê em frente
Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Da conclusão
Na vida, muitas vezes tiramos conclusões precipitadas, mas que para nós, são conclusões suficientes.
O problema, é que muitas dessas conclusões, são baseadas em premissas insuficientes.
Porque nunca se vê o todo, nunca se vislumbram todos os lados, faces, cantos, ângulos.
O que fica por ver, pode ser o suficiente para que muitas conclusões que no fundo são insuficientes, possam mudar o rumo de tudo.
O problema, é que muitas dessas conclusões, são baseadas em premissas insuficientes.
Porque nunca se vê o todo, nunca se vislumbram todos os lados, faces, cantos, ângulos.
O que fica por ver, pode ser o suficiente para que muitas conclusões que no fundo são insuficientes, possam mudar o rumo de tudo.
Perdoar
"Pensei que fossemos invencíveis.
Mas se ficamos juntos,
não é porque esquecemos
o que fizemos um ao outro,
e sim porque perdoamos!"
(Não sei o autor)
Mas se ficamos juntos,
não é porque esquecemos
o que fizemos um ao outro,
e sim porque perdoamos!"
(Não sei o autor)
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
A curto e médio prazo
Eu acredito que a vida sabe o que faz e que acaba sempre por colocar tudo nos devidos lugares, que tudo o que acontece, acontece por um motivo, que as coisas estão destinadas a ser, independentemente das voltas e cambalhotas que se dê.
Mas também sou humana! E tenho todo o direito de duvidar e interrogar-me sobre o que raio é que ela anda a fazer e a magicar! Tenho direito a chamar-lhe nomes e a perguntar se anda a gozar comigo!
É que isto de bater sempre na mesma tecla, já me anda a irritar! Acho que já me estou a tornar repetitiva, e isso não me agrada mesmo nada! Por isso, vida, vê lá se te despachas com o que tens reservado para mim, a curto e médio prazo, sim?
Mas também sou humana! E tenho todo o direito de duvidar e interrogar-me sobre o que raio é que ela anda a fazer e a magicar! Tenho direito a chamar-lhe nomes e a perguntar se anda a gozar comigo!
É que isto de bater sempre na mesma tecla, já me anda a irritar! Acho que já me estou a tornar repetitiva, e isso não me agrada mesmo nada! Por isso, vida, vê lá se te despachas com o que tens reservado para mim, a curto e médio prazo, sim?
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Porquê?
Esta foi a pergunta que me tirou a concentração durante a tarde.
Realmente... porquê?
Mas, isso interessa?
Não, para nada mesmo...
Realmente... porquê?
Mas, isso interessa?
Não, para nada mesmo...
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