Caminhos

A verdade é que os meus caminhos por esta minha vida, nunca foram fáceis...e normalmente levo o dobro do tempo a percorrê-los, não por opção, mas porque encontro muitas pedras que se enfiam nos sapatos...
Mas a vida continua e melhores dias virão...

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Sim, neste momento e durante algum tempo, é isto que preciso...

Please, do not disturb

Hoje não estou nos meus dias...
Por favor, não incomodar...

Do arrependimento

Gostava de ser como aquelas pessoas que dizem sem qualquer arrependimento, que não se arrependem de nada do que fizeram, arrependem-se sim, do que não fizeram.
Embora isto me soe muito a cliché, mas era bom era, não me arrepender de nenhuma ação, gesto, ou de nenhuma palavra que se tenha soltado da minha boca.
Eu arrependo-me de muita coisa que não fiz, mas principalmente daquilo que fiz e não devia.
Mas, acho que o arrependimento é um bem necessário, um ato de coragem até, porque leva a uma mudança de atitude, e isso, no futuro, faz toda a diferença.

"Why so serious?"

Não gosto das pessoas que se estão sempre a rir, não gosto!
Das três uma, ou são totalmente felizes e têm sempre motivos para sorrir, porque a vida para elas é mesmo um mar de rosas... hummm, nã! Ou são tão simpáticas, tão simpáticas que adoram toda a gente, mesmo que o sorriso não seja tão facilmente retribuído. Ou então, são umas grandes dissimuladas e conseguem como ninguém esconder o que lhes vai na alma, e o que vai lá dentro não deve ser nada bom. E neste caso, não me refiro às pessoas que escondem as amarguras da vida, e por uma questão de postura e respeito, não as descarregam em quem lhes atravessa no caminho. Refiro-me antes às que escondem o que realmente são por trás de um sorriso que de tão amarelo até irrita.
Não, essa gente não me transmite confiança.
É como o sorriso do Joker!

Lição de vida

Tento não pensar muito no que foi, é o melhor, aliás, se não fizer isto dou em doida, literalmente.
Tento olhar para o que vem, e dá-me um nó no peito só de pensar, mas tem que ser.
Tento agradecer pelo que tenho hoje, apesar de não ser o perfeito e me estar a roubar muitas horas de sono e paz, mas é aquilo que se tem. Tenho que dar valor e melhorar tudo quanto possível.
Tento sempre aceitar que não sou sempre forte, bem que gostava, ai se gostava, e ter estes momentos de dúvida e incerteza, toda a gente os tem.
Mas mesmo assim, acho que se manter a convicção de que nada acontece por acaso, pode ser que seja uma boa lição de vida.

Reagir

«[...] o único critério que nos ajuda a seguir em frente não é fazer o que apetece, mas aquilo que é preciso. Quando estamos tristes apetece-nos baixar os braços e é humano que assim seja, mas é justamente nestes momentos que mais precisamos de reagir. Seja.»

in às nove no meu blog

Super-mulher

Para quem pensa que eu sou um Golias ou um Hércules, não sou...
Não sou tão forte quanto pareço ou mostro ser, tenho as minhas fragilidades, sou humana!
Faço-me de forte é verdade, sempre que posso, mas tenho os meus limites como todos têm, e por isso, às vezes também preciso da força dos outros, de ser protegida, de um encosto firme... ao invés de me armar sempre em super-mulher!

Ainda sobre a carneirada

Afinal, não há como fugir à inevitabilidade de se pertencer à carneirada, seja ela qual for.
Fui ingénua, pronto...

Apesar de tudo, continuo a pertencer à carneirada que aprecia a originalidade...

You can run but you can't hide

Pois é, é muito mais fácil fugir do que enfrentar, sem dúvida. Mas não podemos fugir eternamente, escondermo-nos de tudo e de todos, como se não houvesse mundo lá fora.
E os problemas, esses, continuam a existir, estejamos na China ou nos Polos!
Por isso mesmo, se não enfrentamos os nossos medos, problemas e monstros, mais cedo ou mais tarde eles vão encontrar-nos, estejamos onde estivermos.
Mas, é muito fácil falar, ou escrever, neste caso. Nem sempre consigo enfrentar de imediato, e muitas vezes fujo, pelo menos até onde consigo. No entanto, acabo sempre por dar de caras com o bicho-papão.
É como diz a velha máxima, "faz o que eu digo, não faças o que eu faço".

wisdom

Estou sempre a ouvir isto na minha consciência, talvez porque ela queira que isto faça parte daquilo que sou e daquilo que faço:

Não importa como, importa sim aquilo que quero...

A Vida

A vida é madrasta, não nos deixa em paz, sempre com planos mirabolantes para nos deixar de rastos, mas depois dá-nos alegrias, para logo de seguida nos cobrar os sorrisos que esboçámos!
Muitas vezes não percebo o sentido da vida, as voltas que dá... será para nos ensinar, para nos castigar, para depois nos compensar de outras formas?
Será que não podemos ter momentos mais longos de felicidade, não nos é permitido? Será para não nos deixar mal habituados, à sombra da bananeira, à espera que caia tudo do céu? Será que a vida para ser vida, tem que se ir sempre à luta, sempre en garde...
Eu gostava de não ter que andar sempre com o meu fato de guerra... despir-me de preocupações, sorrir sem ter de pensar se amanhã poderei soltar uma lágrima...
Mas, apesar de tudo, tenho muita sorte em não estar sozinha neste caminho que é a vida... e a vida é bela, apesar de tudo...

Sem clichê

E como complemento do post anterior, e sem clichê, aqui vai:

Mai nada...

Clichê

"O importante, não é o destino, mas sim o percurso!"
De uma forma generalista, é uma verdade incontornável, se não vejamos, o percurso é a nossa vida, já o destino, acho que toda a gente o conhece, a maior certeza que temos, à qual ninguém pode fugir. E por isso, o que importa é vivermos esse percurso em pleno.
No entanto, a nossa vida é feita de muitos destinos, dos mais variados sentidos, bons ou maus. E muitas vezes, o percurso é de tal maneira penoso, que o melhor é esquecê-lo. Claro, que os ensinamentos e mensagens retirados desse percurso, devem ser guardados e valorizados. Mas, cá para mim, nesses casos, o que importa é mesmo o destino, seja ele qual for!