quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Porquê?

Esta foi a pergunta que me tirou a concentração durante a tarde.
Realmente... porquê?
Mas, isso interessa?
Não, para nada mesmo...

Dreaming is believing

Um dia sonhei e o sonho concretizou-se, com todas as suas perfeições e imperfeições, com os seus senãos e certezas, mas real, tal e qual como um sonho que se vive, deve ser.
Nesse sonho houve de tudo, todos os sentimentos marcaram presença, até os que não deviam. Ou talvez sim, porque até nos sonhos o que não deve ter lugar, tem um cantinho só para si, nem que seja para mostrar o que realmente interessa, o imutável para além do mutável, o que apesar de ser posto à prova permanece de pedra e cal.
O sonho cresceu formando ideais e exigências, cobrando promessas, perscrutando o coração à procura do que é exteriormente aceite, e esquecendo o que interiormente permanecia adormecido no seu próprio sonho. O verdadeiro, o real, o palpável sem o ser, a base construída em sentimentos que apesar dos segundos, minutos, horas, dias, meses e anos, ficaram inalteráveis na sua inevitável mudança.
Este sonho continua a sua jornada, levando consigo as certezas de outrora, lutando com as incertezas do amanhã, mas carregado de sentimentos verdadeiros, vividos em pleno, postos à prova. Sentimentos de um sonho que lutam com a realidade e com o facto de serem reais num mundo movido por sonhos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Another world

Não é neste mundo que eu quero viver...
Um mundo envolto em névoa onde os raios de sol já chegam filtrados, onde somos carcereiros de nós próprios.
Um mundo onde as vozes são abafos de pensamentos, presos a um futuro que não se liberta deste presente que se repete.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

(Não) quero

Não quero acordar e perceber que estava a sonhar...
Não quero sonhar sem ter asas para levantar voo...
Não quero levantar voo e descobrir que não sei voar...
Não quero voar sem ter onde pousar...
Quero pousar onde me queiram para sempre...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Do meu silêncio

Há dias em que o silêncio me ensurdece os ouvidos, enche os meus pensamentos de ruído e cala a vontade de me expressar.
Eu gosto do silêncio, acalma a minha inquietude e ansiedade.
Mas o silêncio nem sempre me traz tranquilidade, principalmente, quando é vazio e a única coisa que se ouve, é o eco da minha consciência. E diga-se, por vezes, fala-me num tom que não quero ouvir, sábio ou não, fala-me em palavras que quero que simplesmente ecoem, nada mais.
Ás vezes, este vazio do silêncio é tão grande, que nada acrescenta, nada preenche.
É este silêncio que eu quero calar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Delectable treat

"You've bewitched me, body and soul."

Pride and Prejudice












terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sabem que mais...

Prefiro bater 20 vezes com a cabeça na parede do que andar com 20 kg de peso em cima das costas...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Anarquia

No limbo entre a realidade e os sonhos, perco-me numa anarquia de pensamentos... e adormeço...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Faz acontecer...

...que eu faço valer a pena.

Recomeçar

"Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças..."


Miguel Torga

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Meu.

Este meu cantinho da alma, é meu.
E por isso, há-de ficar, persistir, imutável nas suas ideias e devaneios, nas suas opiniões e vontades, na sua escuridão e luz, no seu tom melancólico ou feliz, gravado na minha essência.

É e sempre será o meu diário escrito, relatado, chorado, vivido e exorcizado. Imune à censura dos que se vêm nele, sem sequer aqui estarem. A redoma da minha espontaneidade, daquilo que se quer soltar. O abrigo do qual preciso para me libertar das correntes que sufocam a minha vontade de simplesmente ser.

Se me exponho ao mundo e revelo a minha fragilidade ou força, é comigo. Se digo o que muitos não querem ouvir num tom mudo mas verdadeiro, então cerrem os olhos e ouçam a sábia consciência (se a tiverem). É para todos, mas para ninguém em particular.

Este é o meu blog, onde nada é escrito por acaso, onde tudo é sentido, onde me perco em pensamentos que não chegam a ver as letras do teclado, onde preciso de me encontrar sempre que ando à deriva, onde descarrego a minha felicidade quando já não cabe dentro do peito, onde preciso de ler o que acabei de escrever para não me esquecer de quem sou.

Este é o meu blog... meu.

What the soul wants...

The soul waits...

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Give me a break

Não compreendo aquelas pessoas que, depois de invadirem a vida dos outros, virarem tudo de pernas para o ar, quererem o que não lhes pertence, ainda pensam que depois de todo o comportamento baixo, sem escrúpulos, falta de consideração e respeito, vão ser felizes.
Não, não vão, pelo menos até colocarem a mão na consciência e aperceberem-se do mal que fizeram. E a vida, de uma maneira ou de outra, encarrega-se de colocar essas pessoas no lugar no qual elas próprias não se souberam colocar.
E ainda por cima, ainda há aquelas, que não compreendem e ficam muito surpresas... please, give me a break.