"...se aceitarmos o facto de que não são os humanos os únicos animais a possuir personalidade, os únicos animais capazes de desenvolver um raciocínio lógico e de resolver problemas; que não é o Homem o único ser capaz de experimentar alegria, tristeza e desespero, e, acima de tudo, que não é o único a conhecer o sofrimento tanto psicológico quanto físico, tornar-nos-emos (espero) menos arrogantes e menos certos de que possuimos o direito inalienável de utilizar a nosso bel-prazer outras formas de vida, desde que estes tragam um possível benefício para os animais humanos. O Homem é, certamente, único e especial, mas não difere tanto quanto se supõe do restante reino animal. Esta certeza gera humildade e um novo respeito pelos outros espantosos seres animais com quem partilhamos este planeta, especialmente por aqueles que possúem cérebros complexos e comportamentos sociais..."
(Jane Goodall, Reason for Hope)
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