quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dreaming is believing

Um dia sonhei e o sonho concretizou-se, com todas as suas perfeições e imperfeições, com os seus senãos e certezas, mas real, tal e qual como um sonho que se vive, deve ser.
Nesse sonho houve de tudo, todos os sentimentos marcaram presença, até os que não deviam. Ou talvez sim, porque até nos sonhos o que não deve ter lugar, tem um cantinho só para si, nem que seja para mostrar o que realmente interessa, o imutável para além do mutável, o que apesar de ser posto à prova permanece de pedra e cal.
O sonho cresceu formando ideais e exigências, cobrando promessas, perscrutando o coração à procura do que é exteriormente aceite, e esquecendo o que interiormente permanecia adormecido no seu próprio sonho. O verdadeiro, o real, o palpável sem o ser, a base construída em sentimentos que apesar dos segundos, minutos, horas, dias, meses e anos, ficaram inalteráveis na sua inevitável mudança.
Este sonho continua a sua jornada, levando consigo as certezas de outrora, lutando com as incertezas do amanhã, mas carregado de sentimentos verdadeiros, vividos em pleno, postos à prova. Sentimentos de um sonho que lutam com a realidade e com o facto de serem reais num mundo movido por sonhos.

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